ENCOMATI - Encontro de Matemática na Internet
Informações
Data do evento
17/11/2020 19:00 a 19/11/2020 21:30
Endereço(s)
Uberlândia
O evento será on-line e transmitido pelo YouTube através do Canal do IFTM Campus Uberlândia.
Carga Horária
9 horas.
Apresentação
O I Encontro de Matemática na Internet é um evento on-line destinado a alunos de cursos de graduação e pós-graduação em Matemática e docentes da área, promovido pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) em conjunto com o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e instituições particulares, a ser realizado no período de 17 a 19 de novembro de 2020, composto por diversas atividades on-line com a participação de vários profissionais do mais alto nível. Trata-se de uma parceria entre pessoas com um ideal comum, que resultou em uma oportunidade para discentes e docentes de Matemática trocarem conhecimentos, repensarem o cenário atual e elaborarem estratégias eficientes para os desafios educacionais que ainda virão. Nessa primeira versão do evento o tema a ser abordado será “Reflexões sobre o ensino de matemática: a formação de professores e o cenário atual”. Para explorar o assunto teremos: palestras, uma mesa redonda e salas temáticas. O evento será transmitido via YouTube, pelo canal do IFTM, Campus Uberlândia.
Cronograma
Data | Descrição |
---|---|
17/11/2020 19:00 às 19:10 | Abertura |
17/11/2020 19:10 às 20:40 | PALESTRA - Formação de professores para ensinar Matemática na escola básica: que Matemática e que escola? - SOBRE A PALESTRA: Nas últimas décadas, a literatura de pesquisa nos campos da Educação e da Educação Matemática tem defendido amplamente a legitimidade de saberes e de práticas específicos da docência na educação básica, reconhecida como uma profissão, com uma epistemologia própria - que, embora se articule com as áreas acadêmicas disciplinares correspondentes, não seja subordinada a essas. Entretanto, nem sempre esses debates abordam explicitamente reflexões com respeito a para quem, de quem e em que estão referenciados tais saberes e práticas. Essas reflexões ganham ainda mais importância no cenário político atual do Brasil – agravado pela crise sanitária e social imposta pela pandemia de Covid-19 – em que o próprio sentido de Educação como pilar fundamental da democracia está em disputa. Nesta conversa, nos apoiaremos em contribuições de autores latino-americanos que têm discutido ideias de modernidade e de decolonialidade para provocar alargamentos e deslocamentos nos discursos convencionais sobre formação e práticas profissionais de professores que ensinam matemática, procurando situa-los em um terreno político situado nessas reflexões e em uma perspectiva de matemática problematizada. |
17/11/2020 20:40 às 21:20 | PALESTRA - Interações online em aulas de Matemática: algumas experiências - SOBRE A PALESTRA: Diante do presente contexto de distanciamento social e substituição do ensino presencial por aulas remotas, professores e profissionais da educação de todo o mundo são impelidos a adaptar, criar e repensar suas práticas educativas usuais. Buscaremos, nesta palestra, discutir brevemente alguns princípios da educação online e apresentar experiências em aplicativos e ambientes virtuais de aprendizagem que buscam promover interações online em aulas de Matemática. |
17/11/2020 21:20 às 22:00 | SALA TEMÁTICA 1 -Tecnologia & Ensino - Kahoot: uma ferramenta de gamificação. SOBRE A SALA TEMÁTICA: A gamificação é um fenômeno que, nos últimos anos, tem diversificado as experiências e pesquisas em diferentes áreas do conhecimento humano. No (con)texto em questão, destacam-se a publicidade, a propaganda, o desenvolvimento de pessoas e a educação. Na educação, a gamificação surge como potencial de motivação do querer saber coisas e do saber fazê-las. Em outras palavras, trata-se, dali, de engajamento pessoal, de difusão e de produção de conhecimentos, a partir do desenvolvimento de habilidades e competências discentes. O Kahoot, a propósito, é uma plataforma de aprendizagem interativa que permite o (des)envolvimento de atividades do tipo pergunta-resposta que transforma a sala de aula num ambiente mais dinâmico e divertido. Hoje, devido ao desestímulo dos alunos mediante a metodologias tecnicistas e/ou tradicionais, é fundamental que o professor busque novas possibilidades e metodologias facilitadoras dos processos de ensino-aprendizagem. |
18/11/2020 19:00 às 20:30 | PALESTRA - Avaliação escolar em ambientes virtuais: reflexões necessárias. SOBRE A PALESTRA: A avaliação das aprendizagens é um tema que permite debates interessantes entre professores e educadores. A avaliação escolar assume diversas funções, dentre elas, estão a seleção e a certificação, características da modalidade somativa. A utilização exclusiva desta modalidade avaliativa, na qual as palavras Prova e Avaliação, Nota e Medida são consideradas sinônimas, é comum na escola e na universidade, mesmo sendo considerada ultrapassada por pesquisadores e educadores da área. Nas concepções modernas, a avaliação poderia e deveria assumir um importante papel de regulação do ensino e da aprendizagem. Nesta modalidade, denominada Formativa, estudada desde a década de 60, a avaliação foi ressignificada, passando a ser concebida como um poderoso instrumento de ensino. Neste sentido, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) podem oferecer diversas possibilidades e instrumentos para ressignificar a função da avaliação escolar, oferecendo aos estudantes um melhor feedback do que foi aprendido, do que é necessário aprender e de como fazer para conquistar tal aprendizagem. Nesta palestra, discutiremos as diversas funções e modalidades avaliativas, o papel do feedback para a avaliação, a concepção da prova como um instrumento de medida e as possibilidades e vantagens da utilização da avaliação formativa em ambientes presenciais e virtuais. |
18/11/2020 20:30 às 21:50 | MESA REDONDA - Reflexões sobre o ensino de matemática: a formação de professores e o cenário atual. SOBRE A MESA REDONDA: O Prof. Dr. Elion Silva trará algumas reflexões sobre a temática da mesa, pautado na formação de professores na perspectiva colaborativa, fundamentadas em três eixos: 1) uma formação docente que valorize a subjetividade docente (TARDIF, 2000), na qual o professor é não apenas um implementador de ideias trazidas de cima para baixo, mas sim um sujeito do conhecimento, com voz e vez para discutir e construir caminhos de aprendizagem; 2) uma formação docente que saia da metáfora da “aquisição” e entre na metáfora da “participação” (SFARD, 1998); 3) uma formação docente construída dentro da profissão, baseada e alicerçada na própria prática docente (NÓVOA, 2009). A Profa. Ma. Viviane A. Souza abordará a situação inicial que nos deparamos no início da pandemia, os caminhos traçados no ensino remoto, dentro da perspectiva da prefeitura municipal na qual atua. Falará da experiência inédita com o ensino remoto em massa, com a transmissão das aulas pela TV Universitária (Canal aberto). As possibilidades da interdisciplinaridade nesse estilo de aula, o que veio para ficar, os sentimentos dos estudantes e se o processo vem desenvolvendo a autonomia e contribuído para a formação dos estudantes. O Prof. Me. Sandro S. Gonçalves elencará as possibilidades que os projetos PIBID e Residência Pedagógica podem trazer para a aprendizagem dos futuros professores, situada na prática (LAVE e WENGER, 1991) se constituindo, nutrindo e se perpetuando no tecido social, em uma comunidade de prática (WENGER et al., 2002.). O prof. Me. Arinaldo de Oliveira abordará a formação de professores à distância, as experiências dos estágios no Ensino Remoto Emergencial seus desafios e possibilidades, na perspectiva dos estudantes. |
19/11/2020 19:00 às 20:30 | PALESTRA - Ensino e pesquisa num ambiente acadêmico virtual: desafios. SOBRE A PALESTRA: O COVID-19 intensificou as desigualdades no emprego, na saúde e em outras áreas que, desproporcionalmente, afetam as pessoas desprivilegiadas e as famílias de baixa renda. VAI AFETAR DE MANEIRA TOTALMENTE INESPERADA A EDUCAÇÃO. Não temos experiências suficientes para o Ensino à Distância em massa. Isso exige dos educadores um alto grau de humildade, pois estamos iniciando um processo de aprendizagem profissional. A pandemia causada pelo COVID-19 forçou escolas em todo o país a mudarem para o aprendizado remoto. Problemas sociais muito relevantes, como a dependência de certos alunos receberem refeições gratuitas ou a preço reduzido na escola pode levá-los a passar fome quando as aulas presenciais são canceladas, o que agrava a situação. Embora o índice de infecção em algumas cidades dê indicações de estar baixando, é real a ameaça de uma segunda onda, o que pode afetar sistemas escolares onde o vírus estava, aparentemente, sob controle. As aulas à distância são uma nova modalidade de Educação. O professor utiliza meios digitais como sua “presença” virtual na tela, muitas vezes utilizando slides e clips de televisão e áudios. Sua função não é transmitir um elenco de conteúdos (o programa). Deve ensinar coisas muito básicas, como ler, escrever e contar e operações aritméticas e algébricas muito simples, em pouco tempo. E propor leituras de livros, que o aluno deve resenhar. |
19/11/2020 20:30 às 21:30 | SALA TEMÁTICA 2 - Matemática & Robótica - SOBRE A SALA TEMÁTICA (I) FAÇA ROBÔS COMO UMA GAROTA: Entendemos a educação como instrumento de formação cidadã, capaz de amenizar desigualdades e incluir pessoas antes excluídas. Dessa forma, o núcleo feminino da Equipe Trem Mineiro surgiu da inquietação causada pela predominância masculina no trabalho com tecnologias, tanto no âmbito acadêmico científico, quanto profissional. O objetivo desse núcleo é incluir um grupo de meninas em projetos de robótica educacional, como forma de incentivo a produções de conhecimentos e a permanência delas no campo da ciência e tecnologia. Nesta sala temática 2, contaremos da participação destas meninas na Olimpíada Brasileira de Robótica 2020, na modalidade virtual. Anualmente, a participação em torneios tem sido a culminância de nossos trabalhos de inserção das alunas em projetos de robótica. Projetos estes que acreditamos contribuírem para o desenvolvimento de competências acadêmicas, como a produção de robôs para competição, e competências de cunho pessoal, como ações em equipe, capacidade em dialogar e solidariedade. (II) ROBÓTICA E A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO DO MATEMÁTICO: A Robótica Educacional é um dos segmentos tecnológicos que mais tem crescido nos últimos anos, servindo de suporte para a aprendizagem de diversos conteúdos curriculares. Muitos entendem de forma errônea que a “aula de Robótica” é um momento onde o aluno vai “brincar” com aqueles famosos blocos de construção coloridos, mas ao contrário disso, uma aula com esses recursos pode ser tão enriquecedora quanto uma aula de campo ou uma prática de laboratório. Se o trabalho com situações-problema pode tornar a sala de aula um lugar de análise, reflexão e colaboração, o projeto de Robótica Educacional corrobora com esse processo. O desafio não está apenas em montar um mecanismo, mas sim em conectar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos nas aulas de ciências, matemática, geografia, história e até artes, partindo para a solução de uma situação-problema, através da sinergia de ações dos integrantes dos grupos. Não se trata apenas de uma aula “diferente”, mas de uma ferramenta que permite planejamento, construção, avaliação e ainda possibilita o processo criativo, o raciocínio lógico e a interdisciplinaridade em diferentes áreas do saber. Nessa sala temática discutiremos um pouco mais sobre o assunto, onde apresentarei também algumas experiências de aprendizagem de conteúdos utilizando a Robótica Educacional como ferramenta na construção do pensamento matemático. |
19/11/2020 20:30 às 21:30 | SALA TEMÁTICA 3- Geogebra: Possibilidades do GeoGebra em atividades remotas - SOBRE A SALA TEMÁTICA: Em Março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 como uma pandemia global. Em resposta a isso, muitos países aplicaram medidas de distanciamento social restritivas e políticas de lockdown. A pandemia impactou severamente escolas, professores e alunos, visto que uma das medidas para promover o isolamento social foi a suspensão de aulas presenciais. Em virtude disso, a maioria das instituições de ensino adotou o ensino remoto emergencial como abordagem de ensino. No contexto atual, a plataforma GeoGebra pode auxiliar no desenvolvimento de atividades durante o ensino remoto emergencial. Elaboramos as seguintes questões para nortear a nossa apresentação: Como utilizar o GeoGebra em tempos de Ensino Remoto? Como o GeoGebra pode estar presente nas propostas de professores? Para isso, destacaremos os seguintes recursos da Plataforma GeoGebra: Materiais, Classroom, Notes e o Grupo. Além de apresentar a possibilidade de integrar o GeoGebra a outros Ambientes Virtuais de Aprendizagem já disponíveis, como o Moodle, no Microsoft Teams e no Google Classroom. Finalizamos, indicando sites que podem auxiliar os professores com orientações adicionais. |
Programação
Nas últimas décadas, a literatura de pesquisa nos campos da Educação e da Educação Matemática tem defendido amplamente a legitimidade de saberes e de práticas específicos da docência na educação básica, reconhecida como uma profissão, com uma epistemologia própria – que, embora se articule com as áreas acadêmicas disciplinares correspondentes, não seja subordinada a essas. Entretanto, nem sempre esses debates abordam explicitamente reflexões com respeito a para quem, de quem e em que estão referenciados tais saberes e práticas. Essas reflexões ganham ainda mais importância no cenário político atual do Brasil – agravado pela crise sanitária e social imposta pela pandemia de Covid-19 – em que o próprio sentido de Educação como pilar fundamental da democracia está em disputa. Nesta conversa, nos apoiaremos em contribuições de autores latino-americanos que têm discutido ideias de modernidade e de decolonialidade para provocar alargamentos e deslocamentos nos discursos convencionais sobre formação e práticas profissionais de professores que ensinam matemática, procurando situa-los em um terreno político situado nessas reflexões e em uma perspectiva de matemática problematizada.
17/11/2020
19:10
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=gvFrA6m1TmA
Convidados
Palestrante: Victor Giraldo
Victor Giraldo é Bacharel em Matemática (1991) e Mestre em Matemática Aplicada (1994) pelo IM-UFRJ, e Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação, com tese em Tecnologias Digitais no Ensino de Matemática (2004), pela COPPE-UFRJ, com estágio de doutoramento no Institute of Education, University of Warwick, Reino Unido. Atua em pesquisa na área de Educação Matemática, com ênfase em formação de professores que ensinam matemática, currículo e decolonialidade. Atualmente é professor associado do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde leciona desde 1992, e é docente do curso de Licenciatura em Matemática e dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Matemática e em Educação. Já atuou, na Instituição, como Coordenador do curso de Licenciatura em Matemática (1997 a 2000) e como Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática (2006 a 2011, e 2015 a 2020).
Diante do presente contexto de distanciamento social e substituição do ensino presencial por aulas remotas, professores e profissionais da educação de todo o mundo são impelidos a adaptar, criar e repensar suas práticas educativas usuais. Buscaremos, nesta palestra, discutir brevemente alguns princípios da educação online e apresentar experiências em aplicativos e ambientes virtuais de aprendizagem que buscam promover interações online em aulas de Matemática.
17/11/2020
20:40
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=gvFrA6m1TmA
Convidados
Palestrante: Érika Maria Chioca Lopes (UFU)
Possui graduação em Matemática (Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), mestrado em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutorado em Educação pela UFU, na linha de Educação em Ciências e Matemática. Também fez especialização em Estatística Aplicada pela Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente é professora adjunta da UFU, atuando no curso de Matemática (entre outros), e é membro do Núcleo de Pesquisa em Mídias na Educação (NUPEME). Tem experiência na educação básica e no ensino superior, desenvolve trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase nos processos de ensino e de aprendizagem com tecnologias digitais e formação docente. Seus principais interesses em relação a temas de pesquisa são: ensino e aprendizagem de Matemática; educação online; tecnologias digitais; GeoGebra; ensino superior.
A gamificação é um fenômeno que, nos últimos anos, tem diversificado as experiências e pesquisas em diferentes áreas do conhecimento humano. No (con)texto em questão, destacam-se a publicidade, a propaganda, o desenvolvimento de pessoas e a educação. Na educação, a gamificação surge como potencial de motivação do querer saber coisas e do saber fazê-las. Em outras palavras, trata-se, dali, de engajamento pessoal, de difusão e de produção de conhecimentos, a partir do desenvolvimento de habilidades e competências discentes. O Kahoot, a propósito, é uma plataforma de aprendizagem interativa que permite o (des)envolvimento de atividades do tipo pergunta-resposta que transforma a sala de aula num ambiente mais dinâmico e divertido. Hoje, devido ao desestímulo dos alunos mediante a metodologias tecnicistas e/ou tradicionais, é fundamental que o professor busque novas possibilidades e metodologias facilitadoras dos processos de ensino-aprendizagem.
17/11/2020
21:10
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=gvFrA6m1TmA
Convidados
Palestrante: Guilherme Ramon Gomes Pires Arantes (IFTM)
Graduado em Pedagogia, pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú - UVA (2018). Graduado em Licenciatura Plena em Matemática, pela Universidade Estadual de Goiás - UEG (2014). Especialista em Matemática Financeira e Estatística, pela Universidade Cândido Mendes - Instituto Prominas (2017). Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do quadro efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) - Campus Paracatu, onde participa do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) e do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE). Tem como principal interesse a pesquisa sobre educação inclusiva, formação de professores, modelagem matemática e otimização.
Palestrante: Naryanne Rodrigues Peraro (IFMA)
Graduada em Licenciatura em Ciências com habilitação em Matemática pela FESURV. Mestre em Engenharia Elétrica pela UNESP – Ilha Solteira. Atualmente é Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Grajaú, onde ocupa a Coordenação dos Cursos Técnicos em Administração.
Possui licenciatura plena em Matemática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestrado em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutorando em Ensino de Matemática no PEMAT/UFRJ. Lecionou na Prefeitura do Rio de Janeiro na Educação de Jovens e Adultos (PEJA), na prefeitura de Itaboraí, na Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) e no Centro Educacional da Lagoa. Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Campus Paracambi, onde leciona no Ensino Médio Técnico, na Licenciatura em Matemática e na Pós-Graduação em Educação e Diversidade. Pesquisa Avaliação da e para a aprendizagem no doutorado e no GPAM (Grupo de Pesquisa em Avaliação da UFRJ). Pesquisa também a Transição do Ensino Médio para ao Superior no Projeto Fundão/UFRJ. Realizou pesquisas no Ensino de Frações, Análise de Erros, Educação Financeira Escolar e Educação Matemática Crítica. A avaliação das aprendizagens é um tema que permite debates interessantes entre professores e educadores. A avaliação escolar assume diversas funções, dentre elas, estão a seleção e a certificação, características da modalidade somativa. A utilização exclusiva desta modalidade avaliativa, na qual as palavras Prova e Avaliação, Nota e Medida são consideradas sinônimas, é comum na escola e na universidade, mesmo sendo considerada ultrapassada por pesquisadores e educadores da área. Nas concepções modernas, a avaliação poderia e deveria assumir um importante papel de regulação do ensino e da aprendizagem. Nesta modalidade, denominada Formativa, estudada desde a década de 60, a avaliação foi ressignificada, passando a ser concebida como um poderoso instrumento de ensino. Neste sentido, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) podem oferecer diversas possibilidades e instrumentos para ressignificar a função da avaliação escolar, oferecendo aos estudantes um melhor feedback do que foi aprendido, do que é necessário aprender e de como fazer para conquistar tal aprendizagem. Nesta palestra, discutiremos as diversas funções e modalidades avaliativas, o papel do feedback para a avaliação, a concepção da prova como um instrumento de medida e as possibilidades e vantagens da utilização da avaliação formativa em ambientes presenciais e virtuais.
18/11/2020
19:00
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=m_lV8FU-jwI
Convidados
Palestrante: Rafael Filipe Novôa Vaz (IFRJ)
Possui licenciatura plena em Matemática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestrado em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutorando em Ensino de Matemática no PEMAT/UFRJ. Lecionou na Prefeitura do Rio de Janeiro na Educação de Jovens e Adultos (PEJA), na prefeitura de Itaboraí, na Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) e no Centro Educacional da Lagoa. Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Campus Paracambi, onde leciona no Ensino Médio Técnico, na Licenciatura em Matemática e na Pós-Graduação em Educação e Diversidade. Pesquisa Avaliação da e para a aprendizagem no doutorado e no GPAM (Grupo de Pesquisa em Avaliação da UFRJ). Pesquisa também a Transição do Ensino Médio para ao Superior no Projeto Fundão/UFRJ. Realizou pesquisas no Ensino de Frações, Análise de Erros, Educação Financeira Escolar e Educação Matemática Crítica.
Mesa Redonda
18/11/2020
20:30
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=m_lV8FU-jwI
Convidados
Palestrante: Arinaldo de Oliveira (IFTM)
Arinaldo de Oliveira é Mestre em Matemática pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Especialista em Matemática pela Universidade Federal de Uberlândia. Especialista em Estatística Empresarial pela Universidade Federal de Uberlândia. Possui Licenciatura em Matemática pela Universidade de Uberaba, Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Uberlândia e graduação em Estatística pela Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente é Professor de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus do Uberlândia Centro, com atuação no cursos técnicos integrados, graduação e estágio supervisionado no curso de Matemática EaD do Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico.
Palestrante: Elion Souza da Silva (IFCE)
Elion Souza da Silva é Doutor em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa de Formação de Professores; Participou do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Matemática, no Centre International D'Études Pedagogiques (CIEP) em Paris-França em 2013. É professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) no Campus-IGUATU desde 2011 e docente colaborador do Mestrado em Ensino de Ciência e Matemática (PGECM) do IFCE no Campus-FORTALEZA. Tem experiência na área de Educação Matemática, com ênfase em Formação de Professores que ensinam Matemática. É consultor da Diretoria de Educação Básica (DEB) da CAPES e consultor do Ministério da Educação (MEC). Lattes: http://lattes.cnpq.br/9938757198581978
Palestrante: Sandro Salles Gonçalves (IFMG)
Sandro Salles Gonçalves é Mestre em Educação Matemática pela Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP (2014) na linha de pesquisa de Educação Inclusiva; É licenciado em Matemática pela UNIMONTES (2003). É professor efetivo do IFMG – Campus São João Evangelista onde atua, majoritariamente no curso de Licenciatura em Matemática. Tem experiência na área de formação de professores desde 2004 e educação inclusiva desde 2012. Atualmente coordenada o curso de Pós graduação lato sensu em ensino e tecnologias educacionais.
Palestrante: Viviane Aparecida de Souza (Pref. Mun. Uberlândia)
Professora da Rede Municipal de Uberlândia desde 2002. Licenciada pela Universidade Federal de Uberlândia (2001), onde também tive a oportunidade de cursar o Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática (2017) e a escialização em Educação do Ensino Superior (2004). Atuei 9 anos na prefeitura como professora Laboratorista, e atualmente trabalho com a EJA (Educação de Jovens e Adultos). Neste ano fui convidada pela Rede a ministrar as aulas remotas transmitidas pela Tv Universitária (TV aberta- canal 4.1), projeto este que tem possibilitado experiências no mínimo desafiadoras.
O COVID-19 intensificou as desigualdades no emprego, na saúde e em outras áreas que, desproporcionalmente, afetam as pessoas desprivilegiadas e as famílias de baixa renda. VAI AFETAR DE MANEIRA TOTALMENTE INESPERADA A EDUCAÇÃO. Não temos experiências suficientes para o Ensino à Distância em massa. Isso exige dos educadores um alto grau de humildade, pois estamos iniciando um processo de aprendizagem profissional. A pandemia causada pelo COVID-19 forçou escolas em todo o país a mudarem para o aprendizado remoto. Problemas sociais muito relevantes, como a dependência de certos alunos receberem refeições gratuitas ou a preço reduzido na escola pode levá-los a passar fome quando as aulas presenciais são canceladas, o que agrava a situação. Embora o índice de infecção em algumas cidades dê indicações de estar baixando, é real a ameaça de uma segunda onda, o que pode afetar sistemas escolares onde o vírus estava, aparentemente, sob controle. As aulas à distância são uma nova modalidade de Educação. O professor utiliza meios digitais como sua “presença” virtual na tela, muitas vezes utilizando slides e clips de televisão e áudios. Sua função não é transmitir um elenco de conteúdos (o programa). Deve ensinar coisas muito básicas, como ler, escrever e contar e operações aritméticas e algébricas muito simples, em pouco tempo. E propor leituras de livros, que o aluno deve resenhar.
19/11/2020
19:00
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=GJGdWvsAkGo
Convidados
Palestrante: Ubiratan D’Ambrosio (USP)
Licenciado (1955) e Doutor (1963) em Matemática pela Universidade de São Paulo. Professor Emérito de Matemática da UNICAMP/Universidade Estadual de Campinas (aposentado em 1994). Atualmente Professor de Educação Matemática e História da Matemática na UNIAN/Universidade Anhanguera de São Paulo. É Fellow da AAAS/American Association for the Advancement of Science; Effective Member da IAHS/International Academy of History of Science; Membro Titular da ACIESP/Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Sites: http://lattes.cnpq.br/1531403209010948 e https://sites.google.com/site/etnomath/home
Palestra "Faça robôs como uma garota" com Equipe Trem Mineiro da OBR 2020 cujos membros são: Alex Medeiros de Carvalho (Professor de Matemática/IFTM); Andressa Felippa Rullan de Carvalho (Estudante Téc. Meio Ambiente/IFTM); Artur Azeredo Santos Servian (Estudante Eng. Mecatrônica/UFU); Letícia Rodrigues Couto (Estudante Téc. Informática/IFTM). Palestra "Robótica e a construção do pensamento matemático": A Robótica Educacional é um dos segmentos tecnológicos que mais tem crescido nos últimos anos, servindo de suporte para a aprendizagem de diversos conteúdos curriculares. Muitos entendem de forma errônea que a “aula de Robótica” é um momento onde o aluno vai “brincar” com aqueles famosos blocos de construção coloridos, mas ao contrário disso, uma aula com esses recursos pode ser tão enriquecedora quanto uma aula de campo ou uma prática de laboratório. Se o trabalho com situações-problema pode tornar a sala de aula um lugar de análise, reflexão e colaboração, o projeto de Robótica Educacional corrobora com esse processo. O desafio não está apenas em montar um mecanismo, mas sim em conectar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos nas aulas de ciências, matemática, geografia, história e até artes, partindo para a solução de uma situação-problema, através da sinergia de ações dos integrantes dos grupos. Não se trata apenas de uma aula “diferente”, mas de uma ferramenta que permite planejamento, construção, avaliação e ainda possibilita o processo criativo, o raciocínio lógico e a interdisciplinaridade em diferentes áreas do saber. Nessa sala temática discutiremos um pouco mais sobre o assunto, onde apresentarei também algumas experiências de aprendizagem de conteúdos utilizando a Robótica Educacional como ferramenta na construção do pensamento matemático. A palestra será ministrada pela Prof. Suselaine da Fonseca Silva (Col. Batista Mineiro).
19/11/2020
20:30
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=GJGdWvsAkGo
Convidados
Palestrante: Alex Medeiros de Carvalho (FTM) - Equipe Trem Mineiro
Alex Medeiros de Carvalho é professor de Matemática no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM). Licenciado em Matemática pela Faculdade de Matemática da Universidade Federal de Uberlândia (2005). Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia (2009). Doutor em Educação (2018) na linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Membro do Núcleo de Pesquisa em Mídias na Educação (NUPEME). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Matemática, Saberes Docentes, Mídias na Educação, Formação de Professores/as, Cultura Digital, Educação On-Line, Movimento Maker, Robótica e Internet das Coisas.
Palestrante: Andressa Felippa Rullan de Carvalho (Estudante Téc. Meio Ambiente/IFTM)
Palestrante: Artur Azeredo Santos Servian (Estudante Eng. Mecatrônica/UFU) - Equipe Trem Mineiro
Estudante de Engenharia Mecatrônica na Universidade Federal de Uberlândia. Começou a participar de campeonatos de Robótica aos 11 anos. Atualmente, desenvolve pesquisa e ministra aulas no projeto PROSSIGA: Auxiliando o Aprendizado de Programação com o Uso da Robótica; é membro da Equipe Universitária RoboForge Robotics e técnico da Equipe Trem Mineiro.
Palestrante: Letícia Rodrigues Couto (Estudante Téc. Informática/IFTM)
Palestrante: Suselaine da Fonseca Silva (Col. Batista Mineiro)
Professora de Matemática e Robótica, Mestre em Tecnologias, Comunicação e Educação pela Universidade Federal de Uberlândia e Doutoranda em Educação na Universidade Federal de Uberlândia com pesquisa em Robótica Educacional.
Sala temática
19/11/2020
20:30
YouTube - Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=ICQEi89ysWs
Convidados
Palestrante: Celina Aparecida Almeida Pereira Abar (PUC-SP)
Doutorado em Lógica Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985). Especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação (PUC-SP-2000); em Design Instrucional para Educação On-Line (UFJF-2007) e em Entornos Virtuales de Aprendizaje (OEI-2010). Professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo atuando na Graduação, no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática da PUC-SP. Coordenadora do Instituto GeoGebra de São Paulo e Editora das Revistas do Instituto GeoGebra de São Paulo e da Revista UNIÓN - Revista IberoAmericana de Educación Matemática - FISEM.
Palestrante: Márcio Vieira de Almeida (UFRJ e PUC-SP)
Graduou-se em Licenciatura em Matemática pela Universidade de São Paulo (2009). Possui doutorado em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2017). Está realizando estágio pos-doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem de cálculo, ensino de matemática com tecnologias digitais e metodologias ativas de ensino.