Estudantes do Campus Uberlândia Centro conquistam seis medalhas na 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia
Crédito: Divulgação
O Campus Uberlândia Centro, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), aumentou sua lista de conquistas em competições do conhecimento. Seis equipes do Campus conquistaram medalhas por Minas Gerais na 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia, que vinha sendo realizada desde o início de agosto no formato online. Foram três medalhas de ouro e outras três de bronze na competição que é voltada para estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil.
Sob a coordenação da professora de Geografia Lísia Moreira Cruz, o Campus Udicentro formou oito equipes para participar da competição e mesmo aquelas que não saíram com medalhas tiveram resultados muito bons na Olimpíada. Cada grupo composto precisava ser “batizados” para participar. Os medalhistas da competição foram os seguintes grupos:
Com a medalhas de bronze ficaram os grupos “Descendentes de Frida”, formado por Fernanda Silva Couto, Ana Júlia de Oliveira Silva e Erica Santos Oliveira; “Falange de Dandara”, que contou com Paulo Renato Felix de Oliveira, Mariana da Silva Estrela e Sanmyla Silva Costa; e “Red Hot Trivia Peppers” Matheus Felipe Silva Alves, Davi Machado Camargo e Ana Maria Bragança de Paula. Já com medalha de ouro foram premiados os grupos “Os Rivieren de Gruventank”, com Gabriel Rodrigues da Silva, Drielle Mendes Peixoto e Paulo Ricardo Garcia Nunes; “Rosa dos Ventos”, que tinha os estudantes Jean Cesar Cordeiro Peixoto, Pedro Celestino Matos Azevedo e Diully Geovana Magalhães de Jesus; e “Victini Earth”, com Giovana Teodoro Fernandes de Oliveira, Gabriel Ferreira Silva e Beatriz Ribeiro Brogio.
Segundo a professora Lísia, a preparação se deu a partir de discussões em grupos virtuais e também com o estudo de questões de provas anteriores, além de reuniões presenciais para resoluções das provas anteriores e estudo. O estudo se deu em horários alternativos e buscou com que os estudantes se habituassem com a prova e internalizassem os conteúdos cobrados. “Adequamos o estudo aos horários dos estudantes, no contraturno desses alunos. Eu vi a dedicação que eles tiveram para fazer essa prova e as equipes que não receberam medalha ficaram muito próximas. Foi um um resultado excelente, a gente vem melhorando a cada ano e eu fiquei muito satisfeita”, comenta a professora que coordenou o trabalho dos estudantes.
Mais do que a premiação, a participação dos estudantes nesse tipo de competição é importante para consolidar a formação na educação básica. Segundo Lísia, a Olimpíada motiva a buscar conhecimento para além do que é apresentado na escola. “Acredito que essa importância é na formação desses alunos. Eles se dedicaram para fazer essas provas, estudaram, sentaram, discutiram. Tem também a questão do trabalho em equipe, de organização e gestão desse tempo que eles tiveram para fazer. Eles fazem uma revisão de conteúdos que já vimos na sala de aula e também é uma oportunidade de ter contato com outras perspectivas, além do que a gente aborda na escola”, explica a professora.
“Eu acredito que possibilita muito o desenvolvimento de habilidades desses alunos, tanto na questão do conteúdo de aprofundamento e conhecimento como também de relacionamento entre eles. Eu acompanhei os alunos fazendo a prova e percebi um clima legal de discussão entre eles. Para a formação deles, é uma boa lembrança desse momento do ensino médio. Como aprendizado e como oportunidade de vencer desafios”, complementa.
Ciência para entender o mundo
A Geografia é uma área do conhecimento que contempla várias vertentes. Na Olimpíada, são cobradas Geografia Geral, Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Sem esquecer tópicos específicos de Geografia Física, devido a parte de Ciências da Terra. Segundo Lísia, buscar conhecimentos tão variados ajudam na ampla formação dos estudantes e motiva os demais.
“A Geografia é uma ciência para entender melhor o mundo, então quando eles se debruçam em estudar aquelas questões , eles estão aprendendo sobre o mundo em que a gente vive. São temas muito diversificados e são eles que têm a oportunidade de discutir, de aprofundar. Acho isso muito legal. Outro fator também que eu percebi é que movimenta os colegas. Já há alunos de outra turma dizendo que no ano que vem querem participar. Esse resultado positivo motiva outros alunos a participarem da competição nos anos seguintes”, finaliza a professora.
Outras informações sobre a 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia podem ser obtidas na página https://obgeografia.com.br/.