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IFTM participa da 1ª Conferência Temática dos Trabalhadores da Cultura em São Paulo

O objetivo do evento foi reunir as mais diversas representações ligadas à Cultura para o estabelecimento de diálogo e construção de propostas, que deverão atender às demandas dos trabalhadores das Áreas Técnicas, Arte e Cultura, e que serão encaminhadas para a 4ª Conferência Nacional de Cultura
Publicado em 08/02/2024 11:30 Atualizado em 21/02/2024 10:20
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Fotgrafia do Debate de abertura da 1ª Conferência Temática dos Trabalhadores da Cultura
Fotgrafia do Debate de abertura da 1ª Conferência Temática dos Trabalhadores da Cultura
Crédito: Roberta Daiane Ribeiro

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura do Instituto Federal do Triângulo Mineiro participou, entre os dias 22 e 24 de janeiro, da 1ª Conferência Temática dos Trabalhadores da Cultura, ofertada pelo Ministério da Cultura (MinC). O evento, realizado no SESC 14 BIS em São Paulo, antecede a 4ª Conferência Nacional da Cultura (CNC), que acontecerá entre os dias 4 e 8 de março, em Brasília.

A Conferência reuniu mais de 500 participantes, como servidores de Institutos Federais e Universidades, ministros, representantes de sindicatos, cooperativas, associações e fundações, artistas e membros da sociedade civil, de todas as regiões do Brasil e até de Portugal.

Dentre os assuntos discutidos durante o evento destacam-se: defesa da federalização da cultura; defesa da seguridade social para artistas e trabalhadores da cultura; debates sobre a segurança digital; discussão acerca do impacto da inteligência artificial, em especial no setor audiovisual e retomada do ‘Vale Cultura’ com o projeto de ampliação do público contemplado.

Foi destacado durante os três dias de conferência a importância gigantesca do setor cultural. No Brasil, mais de 3% do PIB brasileiro tem relação com a cultura, ao passo que 7 milhões de pessoas vivem da cultura, direta ou indiretamente. Também foi destacada a importância de valorização de todos os envolvidos no fazer cultural, artístico e técnico do setor. “É impossível falar de Brasil sem falar da Cultura”, destacou a Ministra da Cultura Margareth Menezes, presente na Conferência. 

Discutiu-se sobre o importante papel dos Institutos Federais na capilarização de recursos e conhecimentos, principalmente nos municípios menores, aonde as Universidades não chegam e os Institutos se tornam a única referência. Para o IFTM o evento ainda “oportunizou a aproximação com outras instituições de ensino e, também, com organizações da sociedade civil, bem como o convite para a participação na REDECULT (Rede Brasileira de Formação em Organização da Cultura)", afirmou  Roberta Daiane Ribeiro, representante do IFTM na Conferência.

A iniciativa promoveu debates sobre os direitos dos trabalhadores da Cultura, impactos dos avanços tecnológicos, inteligências artificiais, redes sociais e plataformas de conteúdo por demanda, formação e qualificação, economia criativa, valorização da Cultura, Arte e Áreas Técnicas, geração de emprego e renda, segurança do trabalho, academicismo da Cultura nas instituições de ensino, preservação e promoção do patrimônio e da diversidade cultural.

O ponto alto do evento foi o lançamento da plataforma de cursos online Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (ESCULT). Essa plataforma, criada pelo Instituto Federal do Goiás (IFG) disponibilizará cursos livres, cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), bem como cursos de pós-graduação, nas seguintes categorias: audiovisual, políticas e gestão cultural, artes visuais e artes cênicas.

 No último dia do evento, foram eleitas pela assembleia quatro propostas para serem encaminhadas à 4ª Conferência Nacional da Cultura. São: Proposta 1: Criação e implementação do Programa Nacional de Formação e Qualificação de Cultura e Artes do Sistema Nacional de Cultura (SNC); Proposta 2: Política Pública Nacional para os trabalhadores de Cultura, Artes e Áreas Técnicas com a criação do Estatuto da Cultura do Brasil; Proposta 3: Participação e governança dos trabalhadores da Cultura, Artes e Áreas Técnicas na construção de políticas públicas mantendo a relação tripartite (Trabalhadores, Empresários e Estado); Proposta 4: Consolidação das leis do setor de Cultura, Artes e Áreas Técnicas com a fiscalização, governança, atualização e complementação de todas as leis existentes, com o recorte especial para a lei nº6533/78, para garantir a seguridade social.   

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