Intercâmbio

Estudante do Campus Uberlândia Centro relata experiência em intercâmbio de Matemática no Canadá

Aprovada em edital externo, Ana Luísa Prieto participou de intercâmbio na Queen’s University,no estado de Ontário, no mês de agosto
Publicado em 26/08/2024 10:10 Atualizado em 28/08/2024 14:15
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Ana Luísa participou de intercâmbio ao lado de meninas de diversos outros países
Ana Luísa participou de intercâmbio ao lado de meninas de diversos outros países
Crédito: Arquivo Pessoal

Imagine sair de Uberlândia para fazer uma imersão em Matemática em um intercâmbio exclusivo para meninas do Ensino Médio? Essa foi a experiência de Ana Luísa Machado Prieto, estudante do curso de Comércio, do Campus Uberlândia Centro, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). Aprovada em um edital da Queen’s University, uma universidade pública de pesquisa em Kingston, no estado de Ontário, no Canadá, ela participou do intercâmbio entre os dias 12 e 16 de agosto ao lado de meninas de vários outros países. Com atividades que envolviam teoria e muita prática, ela conta que teve a chance de enxergar a Matemática e a Física com outros olhos, a partir de experiências que dinâmicas, como jogos e até dança.

A experiência das intercambistas foi bastante intensa e imersiva. As aulas começavam às 9 horas da manhã e a dedicação à matemática e física seguiam até às 16 horas. Durante os intervalos, o programa ofereceu atividades culturais, como passeios que enriqueceram ainda mais a experiência. Segundo Ana Luísa, contudo, foram as atividades propostas que mais encheram os olhos. As atividades aliavam teoria e prática e olhar sobre os números ficava cada vez mais curioso. Em uma das atividades, as estudantes tiveram que construir um barco de argila, enchê-lo de bolinhas de gude e a partir da experiência calculavam quantas o barco conseguia suportar sem afundar. Em atividades de probabilidade, por exemplo, as alunas criaram um jogo de cartas e dançaram até salsa para depois calcular a probabilidade de uma carta sair durante o jogo ou quantas combinações de passos eram possíveis.

“A melhor experiência de todas, para mim, foi um ‘escape room’ que aconteceu no último dia. Para sair, a gente fazia cálculos matemáticos, usava lógica e raciocínio. A gente precisava resolver os cálculos e encontrar as pistas. Foi uma experiência muito dinâmica, pois foi mais uma oportunidade de usar, na prática, o que tínhamos aprendido antes”, avalia a estudante.

"Outra aula que gostei muito foi quando aprendemos sobre código morse, nós tivemos o período de conteúdo e depois a prática onde recebemos miçangas para 'escrever' o que quisermos e depois guardar de lembrança. Então eu fiz várias para presentear algumas pessoas, e assim, quando eu as entrego, ensino o código e deixo que elas descubram o que escrevi, achei uma dinâmica muito legal e divertida", completa.

Como essas, foram várias outras experiências. Estudaram história a partir da matemática, verificando como culturas antigas faziam seus cálculos; participaram de jogos RPG (Role-playing game) criados a partir da matemática; criaram olimpíadas com jogos matemáticos; entre outras. “Foram atividades muito inteligentes, muito massa mesmo, eu fiquei muito empolgada porque eu gosto muito de matemática. Eu estava no paraíso”, conta Ana Luísa.

Vivências Culturais

Se os números foram as grandes vedetes da viagem, as trocas culturais são incalculáveis. O intercâmbio contou com cerca de 30 meninas de várias partes do mundo, como Afeganistão, China, Polônia, Índia, além do próprio Canadá. Apenas uma outra brasileira estava no programa ao lado de Ana Luísa. E quando elas não estavam participando das atividades matemáticas, as meninas participaram de várias atividades culturais. Houve dança na praça com passeio por pontos turísticos da cidade, dia do sorvete, palestra e visita no apiário da universidade, noite do cinema, visita no píer, passeio no parque aquático, além de uma caça ao tesouro no espaço da universidade, que conta com várias obras de arte.

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