1º Fórum de Coordenadores de Extensão do IFTM é marcado pelo alinhamento de política e proposta de novas ações

Coordenadores de extensão de todos os campi do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) se reuniram esta semana para alinhar ações em torno da política de extensão da instituição. O 1º Fórum de Coordenadores de Extensão aconteceu nos dias 30 de setembro e 01 de outubro e foi marcado não só pela troca de experiências, mas pela apresentação de propostas concretas para o fortalecimento das ações para o futuro. Da padronização de processos à criação de um programa guarda-chuva que vai abrigar projetos variados, o encontro foi marcado pelo diálogo e pela criação de propostas para garantir que a extensão do IFTM se desenvolva a plenos passos nos próximos anos.

Sob a coordenação da pró-reitora de Extensão e Cultura do Instituto, Danielle Freire Paoloni, o evento teve como objetivo principal o alinhamento das ações no âmbito da extensão no sentido de fortalecimento dos projetos do IFTM. A pró-reitora destacou que será lançado um programa chamado “Extensão que Transforma” e será um importante instrumento para o fortalecimento da área. “Este será um programa ‘guarda-chuva’, que vai abranger vários projetos e ações da nossa extensão, como, por exemplo, cursos FIC (Formação Inicial e Continuada), assim como projetos de extensão de todos os âmbitos, dos campi e da Reitoria”, explica a coordenadora, que ainda ressaltou a importância da Extensão para divulgação do IFTM junto à comunidade externa.

“A extensão é a porta de entrada da nossa instituição. Chegamos aos estudantes, chegamos à comunidade, à sociedade pela extensão. A extensão tem a incrível capacidade de transformar e, com esse trans-formar, ela dá sentido a todo  conhecimento produzido aqui e leva à sociedade. A extensão forma de outra forma. A gente está ali realmente com a ponta, sistematizando conhecimento, levando formação inicial e continuada para as pessoas e trazendo essas pessoas para a nossa instituição, para os nossos cursos regulares. Esse alinhamento, então, foi feito justamente para que possamos alcançar esses estudantes lá na ponta, essa comunidade, essa mãe, esse pai que está precisando de um curso, de uma formação e que posteriormente podem se tornar estudantes de cursos regulares  da nossa instituição. Com certeza, esse alinhamento fortalece e traz bons frutos para o IFTM”, ressalta Danielle Paoloni.

Durante o encontro, foram apresentados aos coordenadores, os indicadores de extensão e a forma como esses indicadores impactam na distribuição do orçamento do IFTM. Os participantes também tiveram a chance de conhecer mais sobre economia solidária, agricultura familiar, programa Jovens Aprendiz e ainda foi desenvolvido, em consenso entre os coordenadores, um novo fluxograma dos cursos FIC, elaborado e apresnetado pela Liciane Mateus da Silva, a partir das demandas e das realidades dos campi. 

“Estamos tentando, ao máximo, desburocratizar esse processo (dos cursos FIC), porque são cursos rápidos e a gente precisa atender a comunidade com agilidade. Estamos ainda alinhando os editais, afim de que melhor contribuam para o desenvolvimento nos campi”, complementa a pró-reitora Danielle, que também solicitou auxílio dos coordenadores na divulgação do Rede Nacional de Formação Continuada de Profissionais da Educação (Renafor), programa do Ministério da Educação (MEC) que anualmente  abre uma carta-convite para oferta de cursos.

Diálogo bem-vindo

O Fórum de Coordenadores contou com participação de todos os campi do IFTM e o sentimento geral é de que o alinhamento das ações vai gerar bons frutos. A coordenadora Geral de Extensão e Cultura da Reitoria, Lívia Letícia Zanier Gomes, destacou que o encontro presencial permite a troca de experiências e a criação de soluções em conjunto. “Em encontros presenciais como esse, cada um traz a sua especificidade e  todo mundo discute o que precisa ser feito de uma forma mais ampla, mas que também não desrespeite a execução disso em cada campus. Só momentos presenciais que permitem isso pra gente, porque um se coloca no lugar do outro, um entende as dificuldades e limitações do outro e até as possibilidades de ajuda mútua ali, de parceria entre os campi”, avalia a coordenadora. 

Lívia destacou ainda que uma das sugestões que surgiu no Fórum foi justamente de um projeto conjunto entre todos os campi justamente para tirar dúvidas sobre extensão. “A ideia é que nós criaríamos todos um curso para todo mundo entender melhor o que é a extensão, o que não é a extensão, e todos os coordenadores dos campi atuariam numa parte desse curso. Nós oferecemos isso a todos os campi, para todos os servidores, de modo a fortalecer nosso entendimento do que é extensão e contribuir realmente com a nossa instituição nesse sentido”, complementa Zanier.  

Os coordenadores dos campi conheceram também toda a equipe da ProExt que pôde falar um pouco sobre a área de atuação de cada um e se colocou à disposição de todos os campi.

Leila Costa, coordenadora de Extensão do IFTM Campus Uberlândia Centro, participou do encontro ao lado de sua substituta, Eliane Bueno, e saiu do Fórum animada com as perspectivas para o desenvolvimento de projetos e ações. “Eu vejo com muita empolgação e entusiasmo, com muita vontade de fazer acontecer as ideias que estão sendo gestadas nesse nesse fórum. Saio daqui com a ideia de que a instituição está unida e construindo um pensamento conjunto e uma identidade em torno da Extensão, de forma que ela se projete na comunidade da maneira que merece. Quando a gente pode compartilhar ideias, o potencial instalado de criação é enorme, borbulha. Eu estou na instituição desde 2006 e digo que poucas vezes eu vi tanto entusiasmo, por isso estou muito feliz diante desse apoio e respaldo da gestão”, afirma Leila.

Próximos encontros

O encontro desta semana marcou a realização do 1º Fórum, mas segundo a pró-reitora Danielle Paoloni a ideia é reunir os coordenadores em outras oportunidades, inclusive nos espaços dos campi. “Estamos saindo daqui com o calendário dos próximos encontros durante esses próximos anos. Inclusive, uma sugestão aqui do nosso fórum que vamos acatar é que esse fórum seja feito nos campi, a fim de que todos os coordenadores conheçam as ações de extensão uns dos outros, bem como a forma de trabalhar. Isso traz muito mais empatia. Quando conheço a realidade, eu tenho uma facilidade muito maior de chegar a um consenso de ações que contribuam para o desenvolvimento das ações em cada campus”, afirma a pró-reitora.