Estudantes do curso Técnico em Agropecuária do IFTM Campus Uberaba realizam atividade sobre saúde mental no Setembro Amarelo
Crédito: Daiane Padula Paz
Instituída em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha Setembro Amarelo se consolidou como a principal mobilização nacional pela prevenção do suicídio. O mês foi escolhido porque o dia 10 de setembro é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Dia Internacional de Prevenção ao Suicídio.
No IFTM Campus Uberaba, a mobilização a mobilização envolveu os estudantes dos primeiros anos do curso Técnico em Agropecuária. Nos dias 25 e 26 de setembro, durante as aulas da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação, a professora Daiane Padula Paz promoveu uma atividade com as turmas para discutir como o uso de dispositivos digitais se relaciona com a saúde emocional.
Os alunos identificaram pontos positivos das tecnologias, como manter contato com amigos, ouvir músicas e assistir séries, mas também levantaram riscos, entre eles o uso excessivo de telas, golpes virtuais, fomofobia e cyberbullying, situações que podem resultar em isolamento e depressão.
A proposta incluiu ainda registros fotográficos em espaços do campus e a criação de cards com mensagens que refletissem os debates. Para o estudante Kaua Alexandre dos Santos Silva, “a atividade me fez pensar sobre o uso do celular no dia a dia e como ele pode afastar ou aproximar as pessoas, por isso destacamos isso no card”.
A professora Daiane explicou que buscou incentivar os jovens a refletirem sobre hábitos digitais e bem-estar. “As Tecnologias da Informação e Comunicação estão presentes no cotidiano dos jovens e é importante refletir sobre como influenciam a saúde mental. O Setembro Amarelo é um momento de alerta, mas precisamos cuidar desse tema durante todo o ano”, afirmou.
Como resultado, os materiais produzidos pelos estudantes foram compartilhados em sala e também divulgados nos murais internos, permitindo que a reflexão se estendesse para além da atividade em aula e alcançasse outros públicos dentro do campus.