Equipe Trupe Jamal venceu a Maratona de Redes de Computadores no IFTM Uberlândia Centro
Crédito: Guilherme Brasil/IFTM Udicentro
O Campus Uberlândia Centro, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), realizou no dia 7 de novembro de 2025 a Maratona de Redes de Computadores. A competição reuniu 16 equipes formadas por estudantes do curso técnico em Redes de Computadores e teve como vencedora a equipe Trupe Jamal, composta por Murilo Ribeiro de Paiva, Vitor Daniel Veloso Rocha e Lucas Silva Reis, todos do 3º período.
Realizada nos laboratórios T18, T19, T20 e T21, a maratona desafiou os participantes a resolverem 18 questões práticas e teóricas sobre temas como roteamento, endereçamento IP, cabeamento, listas de acesso e segurança de redes. As respostas eram submetidas por meio de um sistema que avaliava automaticamente o acerto das soluções, o que exigia agilidade, precisão e trabalho em equipe. A atividade estimulou o raciocínio lógico e a aplicação de conteúdos estudados ao longo do curso, em um ambiente de competição saudável e colaborativa.
A organização contou com a participação dos professores Danilo Custódio de Medeiros, Johann Max Hofmann Magalhães, Junio César Costa, Lucas Souza Montanheiro e Alex Dias, todos docentes do curso de Redes de Computadores. A Maratona de Redes integrou a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Campus Uberlândia Centro, que promoveu diversas atividades de divulgação científica e tecnológica ao longo da semana.
Desafio e estratégia: a vitória da equipe Trupe Jamal
A equipe Trupe Jamal conquistou o primeiro lugar após uma disputa acirrada até os minutos finais. Para o estudante Vitor Daniel Veloso Rocha, o desafio exigiu concentração e domínio técnico.
“A gente teve que fazer muitos cálculos e muitos desafios para conseguir responder a questão. A sensação é muito boa. Parece que eu acabei de ganhar a Copa do Mundo”, contou.
O colega Lucas Silva Reis destacou que a estratégia do grupo foi fundamental para o resultado.
“A gente olhou primeiro todas as questões e tentou resolver as que a gente sabia. As mais difíceis a gente deixava para depois. No começo, outras equipes acertaram mais questões, mas no final a gente começou a raciocinar, lembrar de outras coisas, e foi uma felicidade enorme conseguir ganhar”, afirmou.
Já Murilo Ribeiro de Paiva ressaltou o trabalho coletivo e o aprendizado durante a prova.
“A gente entrava de cabeça nas questões e tentava entender juntos o que estava faltando. Foi uma experiência que mostrou o quanto o curso faz a gente evoluir. Eu achava que a gente ia ficar em segundo lugar, mas o resultado foi inesperado e muito gratificante”, disse.
Competição como ferramenta de aprendizagem
De acordo com o coordenador do curso, professor Johann Max Hofmann Magalhães, a maratona envolveu conteúdos dos três períodos do curso e proporcionou aos estudantes uma vivência prática dos conceitos estudados em sala de aula.
“As questões abordavam conteúdos do primeiro, segundo e terceiro períodos. Mesmo os alunos que ainda estão começando têm a oportunidade de participar, testar seus conhecimentos e evoluir nas próximas edições”, explicou.
O professor destacou ainda os benefícios da experiência para o desenvolvimento pessoal e técnico dos alunos.
“A maratona ajuda em vários aspectos: instiga o conhecimento, coloca o estudante em uma situação de pressão e o prepara para momentos em que ele precisa dar uma resposta em tempo limitado. Mesmo que o aluno do primeiro período ache que sabe pouco, ele percebe que vai evoluindo e adquirindo confiança ao longo do curso”, completou.
