Professora do IFTM Campus Uberaba Parque Tecnológico lança livro voltado para educadores

A professora Dra. Ana Cristina Fiuza, docente do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM ) Campus Uberaba Parque Tecnológico, lançou oficialmente seu livro “Ciência com Giz: escritas de uma docente que pesquisa com o corpo inteiro”, uma obra sensível e reflexiva voltada especialmente para educadoras, educadores e pesquisadoras(es) do cotidiano escolar.

O lançamento ocorreu em dois momentos principais: em Uberaba, no último dia 19 de novembro, na Livraria Leitura, em um encontro marcado pela presença de familiares, amigos, colegas de profissão e estudantes, estes, reconhecidos pela autora como a maior motivação de sua prática docente e também da escrita do livro, e em Araxá, no dia 25 de novembro, no Centro Municipais de Educação Infantil (CEMEI) Balão Mágico, voltado para professoras da educação infantil, ampliando o diálogo com a comunidade educacional da região.

Antes desses lançamentos, a obra já havia sido apresentada em espaços acadêmicos e escolares. Houve um pré-lançamento em Salvador (BA) durante o XIV Seminário Internacional da Rede Estrado, realizado de 11 a 14 de novembro, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Na ocasião, a professora apresentou um trabalho científico relacionado ao seu pós-doutorado em Educação, atualmente em fase de finalização. Além disso, a autora realizou uma mini palestra de pré-lançamento na Escola Municipal Prof. Niza Marquez Guaritá, em Uberaba, aproximando ainda mais o livro do chão da escola território que inspira e atravessa sua escrita.

Uma obra que nasce do amor pela docência

No livro, Ana Cristina Fiuza convida professoras, professores e educadores a revisitar sua prática com afeto, cuidado e valor. Com uma escrita po(ética), que entrelaça teoria, narrativa e emoção, a autora provoca reflexões sobre o fazer docente e sobre a pesquisa que nasce dos gestos cotidianos da sala de aula.

A obra questiona fronteiras tradicionais da produção científica e propõe outra forma de pensar a pesquisa educacional: uma ciência viva, sensível e comprometida com a experiência. Como destaca a autora, “ensinar é também um ato de escuta e quando o professor se escuta, ele se reconhece. É desse gesto que nasce a ciência com cheiro de giz, voz de professora e alma de sala de aula”.