Gestão

IFTM lança seu Plano de Desenvolvimento Institucional para o período de 2024 a 2028

Rumos da instituição quanto à sua missão, visão, valores, objetivos e metas, e plano de cursos e vagas para os próximos cinco anos foram definidos e contou com a participação da comunidade acadêmica e da comunidade externa ao longo de meses deste ano
Publicado em 15/12/2023 14:00 Atualizado em 02/01/2024 12:22
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Imagem retangular de fundo branco e azul claro com os seguintes escritos ao centro, em azul escuro: PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional 2024-2028
Imagem retangular de fundo branco e azul claro com os seguintes escritos ao centro, em azul escuro: PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional 2024-2028
Crédito: Divulgação

Entender quem se é, o que se propõe a fazer, como se deseja ser visto, aonde se quer chegar, quando e como isso se dará é tão importante para a vida das pessoas quanto para a existência das organizações. Para isso, elas desenvolvem o que é conhecido como Planejamento Estratégico, documento oficial que agrega a missão, a visão, os valores, os objetivos e metas que nortearão as instituições em sua atuação, realização de programas, projetos e atividades durante determinado período de tempo com vistas a atingir o que foi proposto, e assim, avançar e evoluir.

Planejar-se, e de forma estratégica, tornou-se assim condição fundamental para as instituições, sejam elas de quaisquer setores de atuação, tamanho e forma. E mais, o planejamento estratégico vai além de um documento. Deve ser entendido como uma forma de pensar e de agir organizacional, que embasa toda decisão e condução dos rumos institucionais. Logo, todos os funcionários de empresas, servidores de órgãos públicos, empreendedores devem “conhecer do seu negócio” no dia a dia.

Nesta perspectiva, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) lançou, no último dia 13, seu novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para o período de 2024 a 2028, no qual consta seu planejamento estratégico. A live de apresentação do documento foi transmitida pelo canal da instituição no YouTube para servidores, estudantes e comunidade externa interessada, abordando os principais pontos do plano, como ele foi construído e qual sua importância para a instituição.

Deborah Santesso Bonnas, reitora do IFTM, agradeceu pela dedicação e envolvimento de todos na reflexão e construção do novo PDI da instituição, que, pela primeira vez, contou com ampla participação da comunidade interna dos campi  e da reitoria do instituto e também da sociedade. Destacou que ele é um instrumento peculiar de gestão. “O Plano de Desenvolvimento Institucional não é qualquer documento. Ele considera a nossa identidade, nossa filosofia de trabalho, a nossa missão, que é a razão de existirmos, as nossas diretrizes pedagógicas. É uma ferramenta de gestão essencial porque ele considera o âmago, a alma do IFTM”, disse a reitora.

Além disso, Deborah ressaltou que o documento foi construído de forma colaborativa, alinhado aos principais referenciais estratégicos e legais do IFTM. “Tivemos mais de 150 reuniões de dirigentes com Conselhos Gestores de campi, com a comunidade. Utilizamos também a plataforma de consulta pública que temos na instituição, que é o IFTM Participa, onde estudantes e servidores podem opinar sobre os “assuntos do Instituto”, deixando sugestões e comentários. Foi um longo caminho percorrido. O Plano de Desenvolvimento Institucional 2024-2028 depois também foi apresentado para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFTM, até que chegou ao âmbito do Conselho Superior, órgão máximo do Instituto, de caráter consultivo e deliberativo”, explicou a gestora.

Deborah finalizou reforçando a importância de docentes, técnicos-administrativos e discentes do IFTM lerem, conhecerem e utilizarem o novo PDI, uma vez que é ele quem vai nortear as ações institucionais para os próximos cinco anos. “Que o PDI seja referência para as tomadas de decisões e ações ao longo dos próximos anos da nossa instituição, independente de quem estiver à frente dela enquanto lideranças gestoras”.

Bianca Soares, pró-reitora de Desenvolvimento Institucional do IFTM, relembrou na live um pouco das etapas de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2024-2028. Seu setor foi quem esteve à frente da condução desse processo junto à reitoria e aos campi do Instituto. “Primeiro nós escutamos a comunidade interna por meio da metodologia conhecida como Café Mundial, para assim montarmos a Matriz SWOT, através da qual servidores e estudantes apontaram forças e fraquezas do IFTM assim como ameaças e oportunidades do ambiente externo à instituição. Feito isso, recolhemos e analisamos a Matriz SWOT de cada unidade. Os dados e informações mais citados, aqueles que mais se repetiram nesse trabalho, foram para a Matriz SWOT geral do IFTM, traduzidos, depois, em objetivos estratégicos. Traçados os objetivos institucionais, passamos para a definição das metas e dos indicadores para o acompanhamento do atingimento ou não de tais metas e, por conseguinte, dos objetivos”.

“Também a definição das metas do IFTM para os próximos cinco anos foi feita de forma participativa: por meio do contato com o Colégio de Dirigentes, que reúne os diretores-gerais de todos os campi do Instituto, além dos pró-reitores e diretores da reitoria, que por sua vez expunha e discutia a situação com os Conselhos Gestores dos campi, órgão que liderou a construção do novo PDI junto à comunidade acadêmica nas unidades do Instituto”, explicou Bianca.

A pró-reitora ainda elencou diversos pontos positivos desenvolvidos e percebidos durante a construção do PDI. “Por ele ter sido feito de forma coletiva, isso nos proporcionou uma experiência e aprendizagem enriquecedoras. Foi possível perceber um ambiente organizacional mais receptível a mudanças, mais democrático e favorável a discussões de processos e melhorias. A comunidade acadêmica desenvolveu um olhar mais crítico e realista do IFTM e as lideranças se mostraram mais interessadas em rever e aperfeiçoar práticas de gestão. Enfim, todos saímos ganhando ao longo desses meses de reflexão e construção do PDI 2024-2028. Valeu demais!”, finalizou Soares.

Gyzely Suely Lima, diretora-geral de Ensino do IFTM, abordou um outro capítulo do PDI de grande importância: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Nele, foi colocado como o IFTM continua se entendendo e se vendo enquanto instituição pública de ensino ofertante de Educação Profissional e Tecnológica. “É neste capítulo que consta o embasamento teórico-filosófico das políticas institucionais, o porquê fazemos o que fazemos, em que estamos baseados, quais são as diretrizes que nos cercam e determinam. O que é Educação Profissional e Tecnológica? Para que ela “serve”? O que é Educação Inclusiva e como fazê-la? O que é trabalho como princípio educativo? são algumas das questões abordadas neste capítulo”, explica a diretora, que complementa, “tudo isso pensado e desenvolvido de forma coerente com o que ficou definido no novo PDI como sendo a missão, a visão e os valores do IFTM”.

Lima também apresentou o Plano de Oferta de Cursos e Vagas do IFTM para os próximos 5 anos, de acordo com os percentuais definidos para os Institutos Federais em sua lei de criação, a lei 11.892, de 2008 e no Decreto 5.840, de 2006. De acordo com essas normativas, a instituição deve ofertar 50% de suas vagas para cursos técnicos, 20% para formação docente e 10% para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o que não tem sido feito atualmente e que precisa acontecer, pois se trata de questões legais.

“Ao refletirmos sobre esse capítulo do PDI, percebemos que o IFTM ainda tem muito a evoluir, e evoluir não só em relação à quantidade de vagas a oferecer, mas também em nossa perspectiva pedagógica. Se, por exemplo, trazemos na nossa nova missão que ofertamos uma Educação Profissional e Tecnológica inclusiva, precisamos pensar a EJA. Quais formatos de cursos vão melhor atender a ela? E de que forma? Isso tudo está proposto neste capítulo”, explicou Gyzely.

A relação entre orçamento e construção do novo PDI também foi abordada na live. O pró-reitor de Administração do IFTM, Humberto Minéu, e sua equipe, bem lembraram que pensar e precisar ofertar novos cursos, por exemplo, implicou necessariamente pensar e planejar sobre infraestrura, seja ela física, como salas de aulas e laboratórios, seja ela humana, como de professores e técnicos. “Precisamos ter capacidade e sustentabilidade financeira para cumprirmos o PDI”, reforçou Minéu.

Assim, o PDI 2024-2028 traz também um consolidado de onde é preciso se investir em cada campus e na reitoria para que o IFTM continue ofertando os cursos que já tem e para que possa avançar em sua ampliação de vagas.

O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM está disponível na íntegra para leitura e consulta na página do PDI no site do IFTM.

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