Campus Uberlândia Centro fez cerimônia para reconhecer estudantes premiados em olimpíadas do conhecimento
O Campus Uberlândia Centro, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), costuma marcar presença em diversas competições do conhecimento das mais variadas matérias. Ao longo dos últimos anos, foram muitas medalhas e menções honrosas em diferentes olimpíadas. Na última semana, estudantes do Campus que se destacaram nessas competições, assim como egressos que tiveram destaque no ano passado, mas ainda não haviam recebido suas premiações, se reuniram no auditório para receber um certificado e também medalhas que ainda não haviam sido entregues.
A cerimônia aconteceu no contexto da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e reuniu dezenas de premiados. Foram agraciados com certificados de reconhecimento estudantes premiados com medalhas ou menções honrosas em pelo menos oito competições. IV Olimpíada Brasileira do Oceano (2024), XX Olimpíada Brasileira de Biologia - Fase 2ª (2024), IV Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética (2024), VII International Physics and Culture Olympiad (2024), Olimpíada Brasileira de Informática (2023), II Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (2023), VIII Olimpíada Brasileira de Geografia (2023 e 2024) e II Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (2024). O momento foi organizado pelos professores Héberly Braga e Lísia Cruz, que entregaram as premiações aos estudantes e egressos.
Ainda que a lista seja recheada, o Campus Uberlândia Centro coleciona premiações também em várias outras competições, tais como a Olimpíada Brasileira de Astrofísica e Astronáutica (OBA) e Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), além de destaque em eventos científicos e acadêmicos, como a Feira Ciência Viva da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A cerimônia, contudo, visou principalmente entregar premiações que estavam em aberto, uma vez que as medalhas e certificados às vezes demoram a ser enviados pelas organizações.
Olimpíadas: um caminho para a universidade
As competições do conhecimento são excelentes para que os estudantes se interessem por um tema, tenham motivação para estudar determinada área e alcancem sucesso em disputas em torno de disciplinas importantes. Elas podem ainda, contudo, apontar caminhos para o prosseguimento dos estudos. Um exemplo disso é o egresso Gabriel Ferreira Silva, que se formou em 2023 no curso técnico de Programação de Jogos Digitais Integrado ao Ensino Médio. Gabriel faz graduação no Rio de Janeiro, no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), e conquistou sua vaga na instituição justamente por conta de seus resultados em competições do conhecimento. Ele viajou para Uberlândia apenas para participar da cerimônia de premiação no Campus Uberlândia Centro.
Ele recebeu a medalha da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), da Olimpíada Nacional de Ciência e da Olimpíada Brasileira de Astrofísica e Astronomia (OBA). Ele aproveitou seu retorno ao Campus para compartilhar sua experiência de ingresso no Impa Tech, um curso de graduação em exatas criado em 2024 e no qual ele ingressou por conta de seu desempenho nas competições do conhecimento.
“A forma de você ingressar no curso é principalmente com as medalhas científicas ou também com a nota do Enem em Matemática. Lá eu tenho aulas de disciplinas de exatas, mas depois a gente escolhe a ênfase, que pode ser em matemática, física, ciência de dados, ciência da computação. Por enquanto estão todos realizando o ciclo básico. A partir do ano que vem, que é o segundo ano, a gente vai escolher qual ênfase que a gente vai fazer e qual curso que você vai seguir para, para o resto da faculdade. Eu, por exemplo, eu vou seguir é, Ciência da Computação”, explicou Gabriel, que ingressou no Impa a partir dos seus resultados e com uma entrevista.
Gabriel destacou ainda o sentimento de voltar ao Campus Uberlândia Centro e deixou dicas para os atuais estudantes que se interessam por competições do conhecimento. “Retornar ao Campus é um sentimento de acolhimento, bate uma nostalgia, porque ainda faz pouco tempo, mas parece que é uma eternidade que eu saí daqui. Os professores sempre vão estar aqui para apoiar e os próprios alunos eles criam uma rede de união. Mostra que vocês se importam com os alunos, se importam com os familiares. Fico feliz e orgulhoso, é um sentimento muito bom”, afirmou.
“Aqui no IFTM eu tive a oportunidade de participar de muitas olimpíadas que eu nunca imaginei, como Olimpíada de História, que eu amei fazer, Olimpíada Nacional de História do Brasil, uma olimpíada muito gostosa de fazer. Eu acho que (os interessados em olimpíadas) principalmente devem ter um engajamento de si próprio e articulação para estudar em grupos, porque se torna muito mais fácil. Aqui o ambiente é propício a isso. Também acho que o estudante não pode desanimar e tem que acreditar que vai valer a pena. Muitas faculdades agora que estão aceitando resultados de competições científicas para o ingresso, não precisa fazer vestibular, por exemplo. Na minha opinião, essas olimpíadas científicas são um dos caminhos para poder melhorar e avançar no progresso do nosso país”, completou Gabriel.