Premiação

Projeto desenvolvido por estudantes do curso Técnico em Química do IFTM Campus Uberaba é premiado na 29ª edição do Ciência Viva

A utilização de dióxido de titânio como uma alternativa sustentável para autolimpeza de superfícies concorreu na categoria “Ciências Exatas e da Natureza”
Publicado em 11/12/2024 17:55 Atualizado em 11/12/2024 17:56
Compartilhe:
Compartilhe:
A imagem mostra quatro pessoas posando em frente a uma placa da
A imagem mostra quatro pessoas posando em frente a uma placa da "Universidade Federal de Uberlândia, Campus Santa Mônica". A placa também contém o texto "A UFU dá boas-vindas a você!" e o logotipo da UFU. As pessoas estão em uma calçada, com árvores e um prédio ao fundo. Três das pessoas estão de pé, enquanto uma está agachada segurando um objeto. Ao fundo, há um motociclista e uma pessoa caminhando
Crédito: Robson Humberto Rosa

Entre os dias 12 e 14 de novembro de 2024, a Universidade Federal de Uberaba (UFU) sediou a 29ª Edição do Ciência Viva, uma feira científica que busca divulgar e popularizar a Ciência, incentivando o desenvolvimento da criatividade, investigação e capacidade inventiva entre os participantes. O evento, que ocorre anualmente, tem como objetivo despertar vocações, revelar talentos e contribuir para a formação cidadã dos estudantes.

Nesta edição, o IFTM Campus Uberaba foi representado pelo professor de Física Robson Humberto Rosa, e pelos alunos Cauan Lopes Balbino de Souza, Nawan Souza de Oliveira e Pedro Henrique Sousa Malaquias, do curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio. Sob a orientação do professor, o grupo apresentou o trabalho "Filmes de dióxido de titânio: uma alternativa sustentável para autolimpeza de superfícies", um projeto inovador que foi reconhecido e premiado pela comunidade acadêmica.

O projeto destacou-se ao competir na categoria Ciências Exatas e da Natureza, tornando-se campeão. Além do prestígio, os alunos receberam bolsas de pesquisa do CNPq com duração de seis meses, incentivando a continuidade de seus estudos e experimentos.

O trabalho apresentou uma solução sustentável baseada em nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) para criar superfícies autolimpantes e com propriedades de sanitização. A proposta foi bem recebida pelos avaliadores, que destacaram a relevância do projeto no contexto atual, especialmente por sua contribuição à sustentabilidade e inovação tecnológica.

A experiência foi marcante para todos os envolvidos. Para Cauan Lopes Balbino de Souza, o Ciência Viva foi um evento repleto de descobertas: "O evento Ciência Viva representou um conjunto de novas experiências em praticamente todos os detalhes. Nunca havia participado de um evento com stand exclusivo, portanto foi uma experiência nova. Não conhecia a Universidade Federal de Uberlândia por dentro e também não havia participado de uma feira tão grande. As exigências do coordenador e os ajustes feitos a cada apresentação foram desafiadores, mas proporcionaram muitas oportunidades para aprender e conhecer novos horizontes”.

Nawan Souza de Oliveira compartilhou sua visão transformadora sobre a feira: "A participação no Ciência Viva foi uma experiência marcante e transformadora. Desde o início, fui envolvido por um ambiente cheio de entusiasmo e energia, refletindo o compromisso genuíno da comunidade científica local em levar conhecimento à sociedade. Quero expressar minha profunda gratidão ao meu orientador, o professor Robson Humberto Rosa, por sua orientação inspiradora e apoio constante. Sua dedicação ao projeto foi fundamental para o sucesso dessa jornada. Essa experiência ficará marcada como um momento de crescimento pessoal e profissional."

Pedro Henrique Sousa Malaquias destacou o sentimento de recompensa pelo esforço dedicado: "A participação no evento Ciência Viva foi uma experiência impagável e inesquecível. A sensação de estar inserido no mundo acadêmico e competindo com algo em que coloquei tanta fé, foco e energia é indescritível. Além disso, receber uma premiação mostrou que todo o esforço valeu a pena, assim como cada puxão de orelha dado pelo nosso orientador, que conseguiu extrair de nós todo o nosso potencial e nos levar ao topo da premiação."

Para o professor Robson Humberto Rosa, a experiência também foi enriquecedora: "A participação em um evento como o Ciência Viva é uma oportunidade ímpar para todos os envolvidos. No período de preparação, os estudantes puderam desenvolver habilidades importantes, como comprometimento, responsabilidade, dedicação, postura profissional diante de avaliadores externos e trabalho em equipe. O projeto da equipe utilizou nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) para produzir uma superfície com propriedades de autolimpeza e sanitização de forma sustentável. O reconhecimento como o melhor projeto do evento foi fruto do empenho de todos."

O projeto contou com parcerias importantes, como a Indústria Infibra S/A, de Leme-SP, o Laboratório de Microbiologia Aplicada da UFTM e o Laboratório de Fotoquímica e Ciências dos Materiais da UFU.

Compartilhe:

Notícias relacionadas