IFTM apresenta projeto inovador de Matriz Orçamentária na Reditec 2025

Durante a Reditec 2025 – Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica –, a comunidade da Rede Federal pôde se inteirar sobre o desenvolvimento de uma solução inovadora para a distribuição orçamentária das instituições. A iniciativa, liderada pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), foi apresentada no painel “A Matriz Orçamentária na Perspectiva do Ensino, Pesquisa e Extensão”, permitindo que dirigentes e gestores de todo o país tomassem nota dos avanços que envolvem a distribuição orçamentária da Rede. O objetivo deste painel foi discutir a metodologia que orienta a distribuição do orçamento de custeio das instituições da Rede Federal, conhecida como Matriz de Distribuição Orçamentária.

A solução liderada pelo IFTM teve início em 2024, onde o IFTM submeteu à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) um projeto para desenvolver um sistema mais robusto e eficiente, capaz de gerenciar a matriz de forma digital, permitindo consultas contínuas e simulações de cenários para apoiar a tomada de decisão. A motivação foi que durante alguns anos o IFTM, por meio da Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicação (DTIC), realizava todo o processamento dos cálculos da metodologia da divisão de orçamento da Rede. Assim, reconhecendo o impacto positivo da proposta tanto para a Rede Federal quanto para a Administração Pública, a SETEC aprovou o fomento ao projeto.

Na Reditec 2025, os integrantes da iniciativa reforçaram a relevância da matriz e apresentaram os principais indicadores que influenciam a composição do orçamento das instituições. O debate com dirigentes de diferentes regiões do Brasil evidenciou a necessidade de fortalecer a transparência institucional e consolidar um planejamento estratégico coletivo, essencial para uma gestão mais eficaz dos recursos públicos.

O que é a Matriz de Distribuição Orçamentária?

A Matriz de Distribuição Orçamentária é a metodologia utilizada para calcular e distribuir o orçamento de custeio dos Institutos Federais, considerando critérios como número de alunos, tipos de cursos ofertados e características regionais dos campi. Sua aplicação busca garantir equidade e reduzir desigualdades na alocação de recursos.

A proposta vem sendo debatida desde 2011 e, em 2015, o IFTM deu um passo importante ao propor a primeira versão digital para os cálculos, conduzida pelo então pró-reitor de Administração, Marco Maciel, com apoio da DTIC. Desde então, a equipe do IFTM tem desempenhado um papel estratégico na execução e no aprimoramento da metodologia.

Ressalta-se que, anteriormente, essa metodologia era denominada Matriz CONIF. Todavia, com o reconhecimento da SETEC, ela passa a ser denominada Matriz de Distribuição Orçamentária da Rede Federal.

Inovação e benefícios do projeto do IFTM

O novo projeto, atualmente em fase de desenvolvimento, envolve os servidores Wilian Santos de Souza, na equipe de planejamento; Eduardo Augusto Fabiano de Sousa, coordenador do time de Tecnologia da Informação (TI); Pâmela Anderson Resende de Oliveira, coordenadora do projeto; Marcelo Luiz Zago, João Batista da Costa, Thais Franco e Deusdete Vieira Inácio, no time de TI e especialistas externos na metodologia da matriz. A iniciativa busca transformar o processo, hoje baseado em planilhas, em um Sistema Web robusto, trazendo avanços significativos:

• Agilidade e Transparência: informações acessíveis de forma rápida e clara, ampliando a transparência do processo.
• Acessibilidade: acesso online em tempo real para diferentes perfis de usuários.
• Análise e Tomada de Decisão: relatórios interativos e simuladores de cenários que auxiliam dirigentes na definição de estratégias orçamentárias.
• Segurança e Escalabilidade: armazenamento em banco de dados, com maior proteção das informações e capacidade de processar grandes volumes de dados. 

A participação do IFTM na Reditec 2025 com a apresentação deste projeto reforça o compromisso da instituição com a inovação e a boa governança na gestão dos recursos públicos. Mais do que uma solução tecnológica, a iniciativa representa um passo importante para fortalecer a educação profissional e tecnológica no Brasil, assegurando que cada investimento seja direcionado de forma eficiente para promover desenvolvimento social, econômico e científico.