Diálogo, informação e arte: atividade de extensão discute saúde menstrual no IFTM Campus Patrocínio

Na tarde de terça-feira, 08 de março, em comemoração ao Dia da Mulher, foi inaugurado o Projeto Femini Saúde, que visa promover ações educativas e preventivas para garantia do direito individual e coletivo de frequentar a escola às pessoas com útero e que passam pelo ciclo menstrual. Além disso, pretende-se influenciá-las a respeito do uso do coletor menstrual, seus benefícios sustentáveis, seus aspectos sociais, econômicos e os demais impactos integrados na adesão a ele, como o empoderamento.

Na ocasião, tivemos a parceria do NEDSEG e do NAP, a apresentações de dança e canto do grupo Artvistas, além dos poemas-protesto da slammer Laira Arvelos, contemplando as inquietações femininas e relacionamentos. A Arte serviu como mote para discussões em pequenas rodas de conversa sobre autoimagem, relacionamentos e o lugar dos jovens no mundo.

Faz parte do projeto intentar que pessoas, ligadas ou não ao IFTM, se integrem e interajam para que o ciclo menstrual deixe de ser excludente, principalmente para pessoas de baixa renda, e passe a ser inclusivo, equilibrado e sustentável. A equipe do projeto tem se deparado com jovens e mulheres que ou não vão às aulas durante o período menstrual porque não possuem meios de absorver ou conter sua menstruação ou, quando possuem esses meios e vão às aulas, ainda fazem uso de absorventes descartáveis e poluentes.

A professora Juliana Batista, coordenadora do projeto, explica que, “seja pela falta de produtos para contenção, coleta ou absorção da menstruação, seja pela desinformação a respeito de meios sustentáveis de coleta menstrual, nos sentimos incomodados. Nosso objetivo é propor trabalhar nos meios físicos e digitais, proporcionando a informação e o empoderamento das pessoas a respeito dos benefícios do uso de coletores menstruais”. 

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